A meritocracia começou com a chegada de Vargas ao Poder, sendo que, entre 1935 e 1936, foi criada a “Comissão Mista da Reforma Econômico-Financeira” e a “Comissão de Reajustamento”.
Assim, meritocracia é um sistema ou modelo de hierarquização e premiação baseado nos méritos pessoais de cada indivíduo. De acordo com a definição “pura” da meritocracia, o processo de alavancamento profissional e social é uma consequência dos méritos individuais de cada pessoa, ou seja, dos seus esforços e dedicações.
A meritocrática fundamenta-se no mérito, quem é o melhor, em rankings usados para premiar ou para aplicar sanções a professores ou escolas.
A meritocracia é um modelo de distribuição de recursos, prêmios ou vantagens, cujo critério único a ser considerado é o desempenho e as aptidões individuais de cada pessoa. Como uma das ideias que fundamenta moralmente o liberalismo, a meritocracia é um princípio essencial de justiça nas sociedades ocidentais modernas.
Nesse cenário, a lógica meritocrática na educação visa produzir uma justiça social, através do mérito individual, mas em uma sociedade como a brasileira, com grandes diferenças sociais a meritocracia escolar não produz justiça social, bem pelo contrário, só aumenta as desigualdades sociais.
Na contramão temos a escola justa deve também se preocupar com a utilidade dos diplomas. Ao mesmo tempo, e de maneira oposta, ela deve velar para que as desigualdades escolares não produzam, por sua vez, demasiadas desigualdades sociais.
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